Ontem foi dia de milagre para o Palmeiras, mesmo que ele não tenha sido feito por Marcos, que comemorava a marca de 500 jogos com a camisa alvi-verde.
O time paulistano precisava de 3 gols de diferença em casa para passar à próxima fase do torneio, e o torcedor estava incrédulo. E ainda ficou mais desconfiado, quando Felipão escalou um time sem Pierre, Victor ou Ewerthon.
No início a equipe não se encontrava e o jogo ficava no meio campo, sem chances claras para ambos lados. Mas passado o nervosismo, o Palmeiras começou a pressionar a equipe baiana, com finalizações muito perigosas, que esbarravam na parede Viáfara, que roubava a cena de Marcos. Tadeu chegou até a cabecear uma bola no travessão. Mas no finalzinho do primeiro tempo o goleiro do Vitória não conseguiu segurar o chute de Tadeu, que recebeu uma bela bola enfiada.
O time paulista então precisava de pelo menos mais um gol para ir à decisão por pênaltis, assim foi para o segundo tempo com "sangue nos olhos" e passou a pressionar a equipe baiana de modo incessante. E aos 12 minutos Viáfara saiu do gol, tentou dar um chutão para frente, mas acabou entregando a bola para o adversário, que tocou para Marcio Araújo, este chutou forte, mas a bola desviou na zaga e sobrou para Tadeu marcar o segundo seu e do Palmeiras no jogo.
Depois do segundo gol o Vitória tentou ir para o ataque, mas os donos da casa que continuavam a pressionar mais. Então, aos 43 minutos, uma falta foi marcada para os paulistas. Marcos Assunção foi para a cobrança e, com perfeição, colocou a bola no ângulo direito do goleiro do Vitória, um golaço.
O árbitro apitou o fim de jogo, e a torcida que havia chegado desconfiada, saiu eufórica, comemorando a vitória de um time que parece ressuscitar, com um time que começa a mostrar a cara de Felipão, um técnico que pode não ser um grande estrategista, mas que faz de um grupo um time que joga junto, com raça e vontade suficientes para a superação.
Agora o time paulistano espera a definição do próximo adversário na competição, que pode ser Colo-colo, Universitario de Sucre ou Cerro Porteño.
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João Gabriel
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